O texto abaixo, se refere a atividade da unidade 1 do e-ProInfo.
Escola X Tecnologia X Sociedade
Se voltássemos há alguns anos atrás diríamos, que a utilização de recursos tecnológicos na escola seria impossível, pois não tínhamos professores, crianças e nem a própria escola preparados para o mesmo, e principalmente a escola sofreria custos inaceitáveis para a realidade tecnológica. Se dissermos que hoje seria diferente, estaríamos mentindo, pois a realidade em algumas escolas é a mesma, tirando é claro a parte que fala sobre custos, pois muito se investe em recursos tecnológicos para as escolas, tanto na compra de equipamentos como na formação. O que não temos são pessoas, e quando falo de pessoas, são professores com vontade de aprender e exercer o seu trabalho com tecnologia, prazer e principalmente com aprendizado de verdade!!!
Gosto sempre de citar um trecho de um artigo que li do Luis Carlos de Menezes, onde ele diz que: “...Os sistemas de comunicação evoluem com extrema rapidez e essa dinâmica é parte da vertiginosa modernidade em que estamos imersos. Não podemos nos deslumbrar com essas novidades ou ficar apreensivos pelo perigo de que substituam nossa função de educar. Mas não devemos ignorar as possibilidades que eles abrem para aperfeiçoar nosso trabalho...” Nós professores temos o dever de se aperfeiçoar a tecnologia que está sendo disponibilizado para exercer nosso trabalho, e que ela faz parte do aprendizado de nossas crianças, pois muitas vezes aprendemos também com elas, quando dizemos que precisamos aproveitar o que a criança traz com ela, uma delas é destreza e a facilidade que eles possuem de utilizar a tecnologia em seu dia a dia (computador, TV, games, mp3, mp4, câmeras digitais entre outras).
A escola por sua vez, precisa garantir que o professor possa utilizar e dispor de todos os instrumentos tecnológicos que ele necessitar para uma aula de qualidade e principalmente de aprendizagens!!! Como recurso didático ou simplesmente para facilitar o trabalho do professor, as tecnologias, não podem mais ser ignoradas. Não se pode cobrar aos professores um bom desempenho em suas aulas e das escolas um bom desempenho na aprendizagem, se elas estiverem muitos anos atrás do que já se tornou “feijão com arroz” nas práticas pedagógicas e sociais.
Paula Massae Ikedo da Silva
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